quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Resposta muito sincera

O cara está preso na delegacia, roxo de cima a baixo, todo rebentado.........


O advogado comparece para libertá-lo, e pergunta o que havia acontecido.


O cliente, preso, começa a explicar:
- Bem, eu estava passando na rua e de repente, vi um monte de gente correndo. Estavam socorrendo uma prostituta, que acabava de dar a luz a um lindo menino. Solidário, comprei um pacote de fraldas para presentear a prostitua.


Então, um PM, negão com 2 metros de largura, se aproximou e vendo o pacote de fraldas nas minhas mãos, e perguntou:
- Pra onde vai isso?


E eu respondi:
- Vai pra puta que pariu........,depois disso não lembro de mais nada........


Acordei aqui ......Por gentileza,.....que dia é hoje, onde estou, quem sou eu...........

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O banho das mulheres e o banho dos homens


Existem algumas diferenças entre o banho das mulheres e o banho dos homens. Tentamos registrar abaixo, passo a passo como é realizado esse ato de higiene nos diferentes sexos da raça humana.


O BANHO DAS MULHERES





1.Tira a roupa e coloca no cesto de roupa suja, separando as roupas por tonalidade das cores.
2. Vai para o banheiro de roupão.
3. Se cruza com o marido no caminho, cobre o corpo e sai correndo para o banheiro.
4. Para diante do espelho e analisa o corpo.
5. Força a barriga para fora para poder se queixar que esta mais gorda do que realmente esta.
6. De costas, empina a bunda para verificar a celulite.
7. Antes de entrar no boxe, organiza a toalha para o rosto, a toalha para os braços e pernas, a das costas, a de entre os dedos dos pés, etc.
8. Lava o cabelo com xampu de abacate/mel com 83 vitaminas.
9. enxagua longamente.
10. Repete o processo de lavar o cabelo com o xampu de 83 vitaminas.
11. enxagua longamente de novo.
12. Enche o cabelo com condicionador de aveia e própolis com 71 vitaminas e deixa por 15 minutos.
13. Lava o rosto com sabonete de calendula por 10 minutos até que o rosto fique vermelho.
14. Lava o resto do corpo com sabonete de alfazema e leite de cabra para o corpo.
15. Tira o condicionador do cabelo.
16. Este processo leva 10 minutos. Ela deve estar segura que todo o condicionador foi retirado.
17. Depila as axilas, pernas e virilha.
18. Desliga a ducha. Escorre toda aguá dentro da ducha.
19. Sai da ducha e se seca com uma toalha do tamanho da África Meridional.
20. Enrola uma toalha super absorvente na cabeça.
21. Revisa mais uma vez o corpo em busca de detalhes.
22. Retorna ao quarto com o roupão e um preparado cremoso de rosa-mosqueta com erva-doce espalhado no rosto.
23. Se encontra o marido, se cobre mais ainda e corre para o quarto.
24. Uma hora e quarenta minutos depois, esta vestida e pronta.



O BANHO DOS HOMENS



1. Sentado na cama, vai tirando toda a roupa, arrotando, peidando e jogando tudo no piso em frente.
2. Cheira as meias e a cueca, para depois joga-las sobre o montinho formado.
3. Vai pelado até o banheiro.
4. Se encontra a esposa no caminho, balança o pinto imitando um ventilador.
5. Para defronte ao espelho para ver o físico.
6. Encolhe a barriga.
7. Faz pose de halterofilista.
8. Checa o tamanho do pinto.
9. Por fim, coça o saco.
10. Entra na ducha.
11. Não se preocupa com toalhas. Se não tiver por ali uma de banho, vai se secar com a de rosto mesmo.
12. Lava o rosto com qualquer coisa que faça espuma.
13. Se mata de rir com o eco que faz dentro do boxe quando peida.
15. No banho, deixa pentelhos no sabonete.
16. Lava o cabelo com qualquer xampu.
17. Não usa condicionador.
18. Faz um penteado moicano coma espuma no cabelo.
19. Sai da ducha para ver no espelho como ficou seu penteado moicano.
20. Morre de rir.
21. Mija dentro do boxe.
22. Faz toda a vizinhança ouvir quando assoa o nariz dentro do boxe.
23. Tira o xampu e sai imediatamente da ducha.
24. Não se dá conta de que todo o banheiro esta molhado pois, tomou banho com o boxe aberto.
25. Quase seco, para outra vez diante do espelho.
26. Contrai os músculos e revisa o tamanho do pinto.
27. coça o saco.
28. Sai do banheiro e deixa a luz acesa.
29. Deixa pegadas molhadas com espuma de sabão.
30. Volta para o quarto.
31. Se encontra a esposa no caminho, volta a balançar o pinto, imitando ventilador.
32. Dá um tapa na bunda da esposa.
33. Chuta as roupas que estão no piso do quarto para um canto.
34. Quatro minutos depois esta vestido, pronto e perguntando se a esposa ainda vai demorar muito.

Trechos Espetaculares de Filmes Sensacionais - "Cidade dos Sonhos"

Suspense, mistério e um final que... bem...

David Lynch é um cara que me deixa boquiaberto. Especialmente este filme aqui.
A primeira vez que o vi, achei horrível, embora tenha perdido o início.
A segunda vez, já achei até interessante. Interessante até eu falar com um amigo meu, que me deu outra visão do filme.
Então, fui ver pela terceira vez. E, até hoje, não sei bem o que vi. Acho que isso é um lugar comum quando se trata de "Cidade dos Sonhos".
Caso tenha a oportunidade, veja o filme também. E, como eu, junte-se ao clube dos que "eu acho que o que aconteceu foi isso..."

O artista do Tocantis - Maicon Nai



Pra começar bem os posts de retorno, trago o artista mais consagrado do Tocantins (ao menos, entre os blogueiros).

É Maicon Nai.

O porquê do nome? O porquê dos elogios?

Bom, veja o vídeo e diga se o Maicon Nai nao tem talento.

Como diria Raul Gil, percussão, afinação, ritmo e dança é pros fracos.

Semana corrida

Eh, essa semana tah corrida.

Vou ver se posto algo ainda amanhã... mas hoje, nao vai dar!

Espero q você volte amanhã, pois tenho preparado algo legal! (Só espero dar tempo pra postar).

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Hi, I'm a Marvel... and I'm a DC!

Marvel Vs DC

Eu vi esse video, a primeira vez, há algum tempo... só que ainda não tinha legendas. Visitando o blog Teoria Glacial, vi que alguma santa alma colocou legendas nos episódios de "Hi, I'm a Marvel... and I'm a DC". Agora, com legendas, vale a pena divulgar a história pro mundo todo, pois são hilários os vídeos.

A música de fundo, a trama, a comédia. Sensacional essa montagem.


Pra se situar:

- Marvel e DC são as maiores (ou eram) editoras de quadrinhos dos Estados Unidos.




- A Marvel Comics é a editora que publica histórias em quadrinhos de super-heróis como Homem-Aranha, X-Men, Capitão América, Vingadores, Hulk, Homem de Ferro, Demolidor, Justiceiro. Sempre fui muito fã da Marvel, até porque comecei a colecionar quadrinhos (na época que colecionava, aliás) por causa do Wolverine, publicado aqui no Brasil há tempos... boa época de Editora Abril, década de noventa, ainda.




- A DC Comics, por sua vez, é a editora do Super-Homem, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Liga da Justiça. Ou seja, na minha opinião sincera, a Marvel possui alguns heróis mais realistas (o Homem-Aranha é um quebrado, vive na dificuldade; o Demolidor se quebra sempre; os mutantes todos sofrem preconceitos, o Hulk sofre bastante com sua dupla personalidade e a falta de controle emocional), enquanto a DC possui heróis mais fantásticos (Super-Homem e Mulher-Maravilha são invulneráveis, não precisam nem trabalhar; o Batman é um milionário).

- Esses vídeos foram feitos na véspera dos filmes do Super-Homem (Superman returns) e do Homem-Aranha 3.

- O grande sucesso de filmes da Marvel, como Blade, a trilogia de X-Men, os do Homem-Aranha, sem contar em pequenas produções que tiveram bons retornos, como Demolidor, Justiceiro e Motoqueiro Fantasma (este último eu considero o fiasco dos fiascos), causou grande desconforto para os produtores da DC, já que o último sucesso de seus filmes aconteceu com o antigo Batman e Robin (se me lembro bem, era Batman Eternamente). Os novos filmes do Batman, Super-Homem e da Mulher-Gato, com grandes gastos e pouco retorno, foram desgastantes para a imagem da DC Comics.

Vamos à diversão!!!




Episódio 1









Episódio 2







Episódio 3




quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Boliche O'rama!




Dizem que é feio rir da desgraça alheia.

Entao, depois de ver o espertao fazendo uma parada tosca ao extremo, não riam da pobre criancinha.

Coisa feia, hein!

Boa na direção

Pense em alguém que dirige mal. Eleve à quinta potência. Retire seus retrovisores. Coloque uma película G5 e pinte de preto pelo lado de fora. Coloque um grau de óculos altíssimo.

Bom, acho que só assim pra explicar essa dificuldade.

Se duvida, basta clicar aqui.

Complicado, hein... tsc tsc

Enganação das Financiadoras de Veículos

Carango e sonho de consumo





Quem já não ouviu falar que o investimento em carros, em face do baixo preço, juros abaixo da média de mercado, seria muito melhor que outros investimentos, como ações, rendas fixas?


Volta e meia, essa temática é alvo de matérias em jornais matutinos e somos jogados na (falsa) idéia de que financiar um carro, por vezes, é melhor que comprar à vista ou que investir em CDB, por exemplo. Mas isso é um erro grotesco.


Finalmente, achei um bom artigo sendo públicado, em um periódico de respeito - Correio Brasiliense. Essa matéria, sim, é de opinião pública e merece ser repassada por todos os meios!



Financiamento - Números Manipulados



Em reportagem de 5 de setembro (disponível no Veja Também, no canto superior direito desta página), mostramos a força dos setores de F&I (finanças e seguros), que influenciam fortemente o fechamento de negócios nas concessionárias. Vendedores são treinados para iludir o consumidor, dizendo que vale mais a pena aplicar o dinheiro e financiar o carro do que comprar à vista.


Na reportagem, um especialista em F&I dava o seguinte exemplo: "Suponha que você vá comprar um carro de R$ 45 mil. Se, em vez de pagar à vista, pegar esse dinheiro e aplicar a 0,7% ao mês, em 36 meses, terá R$ 57.846. Enquanto que, se financiar o carro, pagando juros de 1,4% e 36 prestações de R$ 1.599,90 (considerando-se que o dinheiro usado para pagar futuras prestações sairia do orçamento mensal do consumidor, ficando os R$ 45 mil intactos), no final terá pago R$ 57.596. O valor financiado está menor do que o conseguido na aplicação".


Tragicômico


Diante do exemplo, o professor de finanças do Ibmec Eduardo Senra Coutinho chega a rir da estratégia: "Primeiro, o raciocínio está errado, porque você não pode simplesmente pegar as parcelas e multiplicar, pois os juros são acumulados até o fim. E não leva em conta a quantia que o consumidor deixou de ter (os R$ 1.599,90 pagos todo mês) e poderia ser aplicada. Se você pagar o carro à vista, mas aplicar todo mês os R$ 1.599,90, a 0,7%, em 36 meses, no fim terá R$ 65.245,53, além do carro".


O professor lembra que o valor representa 45% mais em relação ao preço do carro e dá outra sugestão: "Se o consumidor investir o dinheiro e esperar 36 meses para comprar o carro, vai pagar à vista e ainda sobra troco ou será que o preço do carro vai subir tanto"? "A melhor opção seria investir na compra à vista do veículo e fazer poupança da possível parcela que o consumidor pagaria. Assim estaria evitando dívida a longo prazo e criando reserva, poupança, para seu uso", pondera o técnico de pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da UFMG, Eduardo Antunes, depois de também analisar o mesmo exemplo.


Sereia


Fazendo apologia ao sedutor canto das sereias, os também professores de finanças Gustavo Alves Tillmann eAntônio Lucena Benavenuto alertam para a manipulação dos números e acrescentam que, diante do argumento do financiador, seria interessante pensar que: "No banco você recebe R$ 7 para cada R$ 1 mil que mantém aplicado, enquanto no financiamento paga R$ 14 para cada R$ 1 mil que pega emprestado. Assim, ao optar pelo financiamento, você estará disposto a abrir mão de R$ 7 de cada R$1 mil do seu suado dinheiro para a financeira que o convenceu a optar pelo financiamento".


Voltando ao exemplo sedutor, eles vão além: "Se você resolvesse fazer retiradas mensais do recurso aplicado com taxa de 0,7%, para pagar as mensalidades do financiamento, ao final de 31 meses toda a aplicação já teria sido consumida, e no fim dos 36 meses estaria com o carnê em atraso por cinco meses e devendo cerca de R$ 7,4 mil, sem contar multas, encargos por atraso e o risco de ter o carro tomado pelo credor".


Por fim, eles dão um conselho: "Lembre-se de que o dinheiro vale mais hoje do que amanhã. Logo, para o vendedor preferir receber o valor do veículo em parcelas, em vez de uma só vez, esteja certo de que ele estará cobrando uma boa compensação pelo financiamento. Além disso, comparações de resultados matemáticos podem ser sedutoramente manipuladas".




Fonte: Correioweb

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Férias onde?


Férias onde?


Pois eh. Mês de novembro, dezembro chegando, e já é hora de pensar em programar o final de ano, as férias de janeiro, carnaval e todos os gastos que teremos no próximo ano. Contudo, estou numa puta complicação.

Opção A

Sou solteiro, portanto, deveria ir pra balada forte, nao? Pois eh, essa resposta nao é tão simples. Se fosse alguns anos atrás, com certeza a resposta seria sim. Mas, além de ter mudado muito, há outras implicações em assumir uma festa de fim de ano sem compromisso (a começar pelas pessoas que acham que podem ter algum compromisso comigo... coisa complicada, hein:!?!).

Nessa primeira opção, a balada forte poderia ser: (a) Arraial D'ajuda, em Salvador. Vários shows, dois com o Asa, e a certeza de muita cerva, birita, pegação, e o de sempre em música baiana; (b) Fortaleza. Mais birita, mais cerva, mais pegação e música baiana, ao som do Chiclete. Bom, o que não faltam são opções para se encher a cara e achar que todas as meninas são bonitas (ainda que algumas sejam e outras, evidentemente, não).

Bom, um solteiro que se preza não colocaria a próxima opção... mas quem disse q eu sou um solteiro que se preza:?

Opção B

Como próxima possível viagem, fica a opção por algum lugar mais calmo, sem tanta balada, pra relaxar, curtir a vida, descansar e voltar renovado. Eh, mas isso é pra quem tem, nomínimo, uns oitenta anos. Bom, ao menos cinquenta. Vamos pra próxima opção.

Opção C

Há, sempre, Caldas Novas. É, isso nem pode ser classificado como opção, pois é um mal irremediável, o final nao esperado, mas ultimado. É, simplesmente, o destino daqueles que não conseguirem nada melhor.

Opção D

Passar com a família. É uma ótima escolha. Seria perfeita se eu não tivesse o empecilho da opção A, ou seja, se eu estivesse namorando. Como bom solteiro, passar com a família se resume ao Nata. Ano novo deve ser na farra.

Bom, essas são algumas opções que me passaram na cabeça. E tu, tem algo a acrescentar e me ajudar nessa difícil tarefa de decidir onde passar o reveillon?



quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Street Fighter Review - Luta de Hondas

E. Honda, célebre lutador do Street Fighter, está fazendo fama.

Parece que o nível dos campeonatos japoneses aumentou consideravelmente.





Imagine se realmente acontecessem lutas assim. Que irado seria!


Fonte: Chongas

Trapalhões, no estilo " Ne Me Quitte Pas"

Trapalhões. Centenas de reprises na globo, final da tarde ou no horário do almoço.

Uma época em que o Didi Mocó Nazaré Sonrisal Mufumbu conseguia ser engraçado sem apelar, apenas com irreverência.

A tradução perfeita de uma música francesa bem conhecido por "nosotros".


Postagens, layout, imagens, linguagem html... resumindo, dor d cabeça


E agora, José? C, C/C ou ASP?




Acho que, à medida que vamos ficando mais velhos, mais burros ficamos. Só pode ser isso. A minha velhice, agora que já alcancei 1/4 de século, é estampada. As evidências são incontornáveis. Ora, tenho q fazer barba todo dia!


Porém, se fossem só as alterações físicas, não teria tantos problemas. Vejam só que absurdo. Alguns anos atrás, estava eu cursando o 3º semestre da faculdade de Direito e tinha tempo para, concomitantemente, estudar, fazer dois estágios (no Ministério da Previdência Social e no Itamaraty), administrar um site na internet, gerenciar um maining list da turma e, ainda, farrear.


Naquela época, e olha que não tem nem 5 (cinco) anos, eu conseguia alterar as configurações da página com extrema facilidade, quase que manualmente, além de ter montado um endereço eletrônico também para a minha turma, com armazenagem de materiais e outras informações necessárias pro curso. Blog, nessa época, era coisa inexistente.


Contudo, embora o meu site ia indo de vento e poupa (com muitas visitas diárias), o Yahoo, de uma hora pra outra, resolveu fechá-lo. Apesar de jurista, e sabendo da ilegalidade do ato discricionário dessa empresa, que nem me contactou (!!!), deixei pra lá e resolvi continuar com a minha vida de estudante de Direito.


Hoje, já (de)formado pela faculdade e com emprego certo, não consigo mais mexer em html e coisas básicas, como edição de imagens e textos. Sinto-me, literalmente, como o Burro do Shrek, com a diferença que, além de não possuir tantos pelos, eu sei que sou um asno. Está até dando vontade de fazer "ploc" e perguntar quando o fim do texto chegará.


Agora, que tenho tempo pra novamente administrar um site, postando informações (in)úteis e alguns comentários sobre direito, criminalidade e questões importantes tratadas com descaso/desconhecimento pela mídia informativa, não consigo mais, sequer, editar uma imagem simples!!!


Acho que esse é o grande paradoxo da vida. Quando não temos tempo, nos viramos, queimamos neurônios e damos um jeito pra fazer tudo. Quando temos tempo, os neurônios bons que tínhamos já se foram, e aí não resta muita coisa a fazer.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Vim ver um filme caliente, mas acabei vendo sessão da tarde... ah, não!!!

Não à censura


Espectador processa censores chineses por cortes em filme


A China tem pessoas revolucionárias. Vai ver deve ser o reflexo de uma política autoritária, que apregoa que o coletivo é mais importante que o individual, a tal ponto de um indíviduo, para se afirmar, ter que atuar de forma quase sobre-humana (basta relembrar o estudante chinês que, sozinho, ficou postado em frente a tanques de guerra, em uma cerimônia).
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Desta vez, um amante do cinema, após ver um filme com várias partes censuradas, alega a infrigência a direitos dos consumidores, de ver uma película em sua integralidade, e entrou com uma ação de indenização contra a Administração Estadual para Rádio, Cinema e Televisão da China e contra também as redes de cinema que estão veiculando a pelicula.
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O extraordinário valor pleiteado, a título de 'danos emocionais' por não poder assistir ao tórrido "Lust, caution" (de Ang Lee), é de 500 yuan (cerca de R$120,00).
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Pois é, se fosse aqui no Brasil, uma rede de tv bem globalizada iria pagar muitas indenizações por cortes, em razão de censura, em filmes, novelas, desenhos e, inclusive, programas educativos! (não entendeu? clique aqui e aqui ).
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Veja a notícia também aqui!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

"Entrevistas Fandárdicas" - Caco Barcellos

Caco Barcellos




Cláudio Barcelos de Barcelos, nacionalmente conhecido como Caco Barcellos, é um dos jornalistas mais respeitados no Brasil. E não é para menos. Ele é o que se pode chamar de grande investigador, sempre perquirindo todas as nuanças envolvidas em uma matéria, seja ela futebolística, seja a transmissão de uma guerra ao vivo.


Tive a oportunidade, alguns anos atrás, de ler o seu ótimo livro "Rota 66 - A história da polícia que mata", sobre as Rondas Ostensivas Tobias Aguiar, uma espécie de Bope da Polícia de São Paulo. As críticas e dados constantes no livro são impressionantes. E, o que fica gravado, é a boa condução dada pela narrativa de Barcellos.


Posteriormente, também li o livro "Abusado: o dono do Morro Dona Marta", que seria uma biografia do traficante Marcinho VP, lider do Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro. Com maestria, Barcellos passava da crítica paulista para a carioca, sem perder a objetividade.


O trecho abaixo é uma entrevista publicada na Revista Vip e, nela, Barcellos responde algumas questões voltadas para o filme "Tropa de Elite", violência nas grandes cidadas e políticas de segurança.



Talk Show com Caco Barcellos

AOS 57 ANOS, ele é autor de Rota 66, que narra a ação da PM de São Paulo na matança de civis entre 1970 e 1992, e Abusado, que mostra a formação de quadrilha num morro carioca. No país que só fala de Tropa de Elite, o jornalista Caco Barcellos conta sua experiência de décadas com a (falta de) segurança públicas.

VOCÊ ASSISTIU A TROPA DE ELITE?

Ainda não consegui ver inteiro. Mas vi uns pedaços e estou acompanhando a repercussão.

E ESTÁ ACHANDO O QUÊ?

Acho interessante que as pessoas estejam falando sobre isso. Houve um tempo em que o país não discutia mais sobre segurança pública. Acho interessante que todo mundo tenha uma opinião a respeito disso. Mas a minha preocupação é no sentido de estarem enxergando o personagem central (Capitão Nascimento, interpretado por Wagner Moura) como um herói. E também me preocupo com o fato de ninguém ter discutido ainda as mortes provocadas pelo Bope (Batalhão de Operações da Polícia Especial do Rio de Janeiro). Muito está se falando sobre os métodos de atuação da polícia, sobre as torturas, o que é gravíssimo. Mas ninguém fala o essencial, que é a matança provocada pela polícia nessa área pobre da cidade. Como é o Bope quando atua no Leblon, em Ipanema? Usam aquele saco plástico na cabeça de alguém? Você conhece algum rico que foi morto pelo Bope?

NÃO, NUNCA OUVI FALAR.

Pois é. Em 30 anos de jornalismo, eu também nunca ouvi uma história assim. Nunca ouvi uma história sobre algum rico criminoso que tivesse sido morto por essa unidade especial da polícia. Se omitirmos esse dado, a discussão não é honesta. Veja que Tropa de Elite é um filme de ficção, o diretor tem toda a liberdade para tratar do que quiser na obra dele. Não quero que pareça que estou fazendo uma crítica ao filme. Mas é triste saber que a sociedade está escolhendo um matador para herói.

E O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM ESSA SOCIEDADE?

Isso é muito antigo. A verdade é que as autoridades nunca utilizaram no Brasil o que há de mais inteligente e democrático na política de segurança pública. Muito se criticam os ireitos humanos, as ONGs, mas nunca nenhuma das idéias, das propostas das pessoas que querem que as pessoas sejam respeitadas independentemente de sua condição econômica foram aplicadas. Desde o Brasil colônia, a polícia está aí para defender os interesses dos mais endinheirados. Desde sempre a sociedade legitimou ações brutais contra aqueles desprovidos de poder, seja econômico, seja político, aqueles desprovidos de cidadania. Se a brutalidade fosse interessante, a Rota já teria transformado São Paulo em um paraíso.

O QUE MUDOU ENTRE ROTA 66 E TROPA DE ELITE?

Muita coisa. A Rota fez escola, o Bope. Mas tem anos que a polícia de São Paulo mata muito menos. Eram 1 500 pessoas em 1992, quando lancei o livro. Esse número baixou para 300. Mas a criminalidade de São Paulo não se alterou. Na verdade, a única coisa que mudou foi a redução no número de homicídios. É óbvio que, quando a polícia mata menos, a sociedade fica menos violenta. Em São Paulo, mais de 10% dos crimes de homicídio são praticados pela polícia. No Rio, esse número é mais alto, mais de 20%. Bastaria uma ação pública eficaz para que houvesse a redução do crime mais grave, que é o crime de morte.

EXISTE DIFERENÇA ENTRE AS POLÍCIAS MILITARES DE SÃO PAULO E DO RIO?

Nenhuma. Por que, por exemplo, a Polícia Federal, que é bem treinada, bem remunerada e trabalha com inteligência, não precisa provocar sequer um arranhão em uma pessoa? Elas têm seus direitos respeitados. É o mesmo país, a mesma realidade e essa polícia é eficaz. A brutalidade é incoerente. Mas investigação dá trabalho...

O QUE ACONTECEU COM VOCÊ DEPOIS DA PUBLICAÇÃO DE ROTA 66?

Essa questão... Eu não quero falar disso mais. Sofri muito com isso e não quero falar de ameaças. Fui muito perseguido na Justiça. Foram seis processos contra mim, fui absolvido em todos. Não quero mais falar porque essa questão não significa muito.

VOCÊ FREQÜENTOU DURANTE MUITO TEMPO AS FAVELAS DO RIO PARA ESCREVER ABUSADO. COMO A COMUNIDADE VÊ A POLÍCIA MILITAR?

De forma geral, a Polícia Militar do Rio de Janeiro representa o autoritarismo sem autoridade. As pessoas não têm seus direitos mínimos respeitados nas ações dos policiais nos morros. A violência está dos dois lados na favela, claro: na polícia e no tráfico. Essa história é uma loucura. Um tiro de fuzil é capaz de atravessar sete barracos de alvenaria. E atrás de traficante pode ter uma criança de 5 anos, uma senhora de 80. Mas para as autoridades quem mora no morro é bandido. E é evidente que não é assim, a maioria é formada por trabalhadores. E são todos bem informados. A sociedade não é partida como se diz. É partida só para os bacanas.

COMO ASSIM?

Quem é pobre e mora no morro tem duas vias. Ele desce para trabalhar. A gente que não sobe lá nunca para ver o que acontece, como deveríamos fazer. Conversei muito com os traficantes: quase todos têm a mãe empregada doméstica, o pai porteiro. Eles conhecem bem a vida na zona sul. No trabalho deles, dentro da casa dos bacanas, eles nunca viram a polícia agir da mesma forma. Um médico quando não emite nota fiscal numa consulta está roubando não só de uma pessoa, está roubando de todo mundo. É um crime gravíssimo. Por que o Bope não invade o consultório para ouvir uma confissão do médico que está sonegando? Fica esta pergunta: “Por que é legítimo agir com brutalidade em uma parte da cidade, não por coincidência onde estão os mais pobres, e não agir da mesma forma onde estão os ricos”?

QUANTO TEMPO VOCÊ FICOU NO MORRO SANTA MARTA PARA AS PESQUISAS DE ABUSADO?

Foram cinco anos de pesquisa. Claro que não em tempo corrido, por causa do meu trabalho. Se eu tivesse ficado lá em tempo integral, o tempo seria bem menor.E COMO FOI SUA RELAÇÃO COM A COMUNIDADE E COM OS TRAFICANTES?Foi tranqüila, como sempre é. A gente sobe o morro para fazer nosso dever, que é a cobertura dos fatos. Esse tempo foi bacana, intenso, parte da comunidade adora conversar com a imprensa – infelizmente a imprensa sobe muito pouco lá. Foi uma das reportagens em que eu mais aprendi coisas. Embora eu freqüente morros há muito tempo, não imaginava que o buraco era tão embaixo. Tinha gente contando sobre o cotidiano e sobre os crimes que cometeram. Me falaram coisas que nunca imaginei ouvir.

A COMUNIDADE TEMIA O BOPE?

Naquela época, o Bope tinha uma política de não matar. No período todo em que estive lá, os policiais do Bope nunca mataram ninguém. A polícia estava sob as ordens de Luiz Eduardo Soares (coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania do Estado do Rio de Janeiro entre janeiro de 1999 e março de 2000). A política era de se respeitar no morro da mesma forma como se respeitava em qualquer outro lugar. O Bope estava atuando de forma eficaz, e o tráfico, na época, estava começando a falir. Houve uma ocupação pacífica e interessante no morro, pela polícia nessa época. Eu mesmo fui detido para averiguação e levado ao Bope para prestar esclarecimentos.

NINGUÉM ENFIOU PLÁSTICO NA SUA CABEÇA?

Não, naquela época eles não faziam isso.

A COMUNIDADE TEME MAIS A POLÍCIA DO QUE OS TRAFICANTES?

O que eles se queixam muito é da morte de inocentes, da criança de 9 anos, do jovem, gente potencialmente não envolvida com o tráfico. Digo potencialmente porque as ações não são feitas com pesquisa. É aleatório. “Eu acho que é aquele ali.” Agora, acreditar que uma criança de 5 anos está envolvida com isso? Eu prefiro não. Prefiro acreditar que as pessoas são inocentes até que se prove o contrário.

QUAL SUA POSIÇÃO NA QUESTÃO DA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS?

Não tenho opinião. Eu sou a favor de que as pessoas discutam isso. O quadro como está é muito ruim, e não discutir o problema é defendê-lo, é desejar a permanência dessa situação. Isso tem de ser discutido sem hipocrisia. Pessoas de todas as camadas sociais são usuárias de drogas, as ilegais e as legais. Há drogas legais que causam mais danos que as ilegais. É uma mudança complexa, que envolve questões bilaterais. Nossa discussão tinha de começar pela cachaça. É uma droga legal. E mata.

UMA DAS CENAS DE TROPA DE ELITE MOSTRA O CAPITÃO NASCIMENTO ESFREGANDO O ROSTO DE UM RAPAZ NO CADÁVER QUE ELES HAVIAM ACABADO DE MATAR. E DIZENDO QUE O CULPADO POR AQUILO ERA O RAPAZ, O MACONHEIRO.?

O culpado pela morte é quem mata. Parece soldado americano falando no Iraque: “Te mato porque quero seu petróleo, você é culpado por sua morte”.

POR FALAR EM MORTE, TEVE QUEM ACUSASSE ABUSADO PELA MORTE DE MARCINHO VP, QUE FALASSE QUE ELE FOI MORTO PORQUE DISSE MUITO. COMO VOCÊ REAGIU A ISSO?

Não quero nem comentar o que falaram. Como é possível alguém saber se o livro foi responsável se, passados cinco anos, a polícia não esclareceu o crime? Ninguém sabe o que aconteceu. Só que ele foi morto dentro da cadeia, e que foi um companheiro. O resto? Só Deus.

E COMO VOCÊ SE SENTIU COM A MORTE DELE?

Senti com tristeza. Sou uma pessoa que detesta ação de matador, crime de morte, e acho que meu trabalho mostra isso.

VOCÊ JÁ FOI REFÉM DE SANDINISTAS, FOI DADO COMO DESAPARECIDO EM UMA SELVA BOLIVIANA, FOI AMEAÇADO DEPOIS DE ESCREVER LIVROS. EM ALGUMA SITUAÇÃO VOCÊ PENSOU REALMENTE: “AGORA DANOU-SE”?

Teve uma situação na Nicarágua, durante a guerra (Caco cobriu a vitória dos sandinistas em 1979). Eu estava sozinho, perto de franco-atiradores. Para eles, o alvo era qualquer um. O cara me localizou da torre de uma igreja. Foi um horror aquilo ali, eu me arrastando pelo chão, fugindo das balas. Não sabia nem de onde vinham os tiros. Era curioso. Eles atiram sem nenhum motivo, nem tinham idéia de quem eu era, se eu era um guerrilheiro, podia ser também um franco-atirador sandinista. Foi muito estúpido. Mas guerra é assim.

VOCÊ DISSE EM UMA ENTREVISTA QUE NÃO REAGE MUITO BEM ÀS CRÍTICAS. VOCÊ SE COBRA MUITO?

Eu respeito muito as críticas. Mas dou um peso que não deveria dar. Se criticarem meu trabalho, eu mudo. Se criticarem um texto, mudo também. Uma matéria, a mesma coisa. Acho que, se alguém em primeira mão está criticando meu estilo, imagine quem está lá no fim do processo, o consumidor final? Acho que eu aceito bem demais as críticas. E isso me faz mal (risos).

E FOI ASSIM COM O FUTEBOL? PORQUE VOCÊ QUERIA SER JOGADOR PROFISSIONAL.

Não, não, isso tem mais a ver com violência. Lá no Sul, de onde sou, tem gente que é defensora do futebolviolência e gente que é do futebol-arte. Eu sou da segunda turma. Aí, já viu. Pau nele... Saco plástico na cabeça dele (risos).

AGORA VOCÊ TRABALHA COM UMA TURMA NOVA NO JORNALISMO. COMO É ESSA EXPERIÊNCIA?

É um pessoal que, embora em começo de carreira, está revelando uma paixão muito grande pela reportagem. Eu sempre achei que as histórias ficam muito mais atraentes quando seguem o caminho da reportagem. É legal oferecer para o telespectador as ações como provas de que as coisas que estamos falando são verdadeiras. A reportagem oferece a possibilidade de acompanhar as histórias, ouvir todos os lados.

VOCÊ JÁ REVIROU O LIXO DE ALGUMAS PESSOAS EM UMA REPORTAGEM INVESTIGATIVA PARA SABER MAIS SOBRE ELAS, SE VOCÊ REVIRASSE O SEU LIXO, O QUE PENSARIA DE VOCÊ MESMO?

Que aquilo era de uma pessoa muito obsessiva, autocrítica ao extremo. Sou um porre comigo mesmo.

E COMO SABER ISSO NO LIXO?

Quando eu encontrasse uma frase de seis palavras escrita de 56 formas diferentes (risos).

Fonte: Blog do Anderson

domingo, 11 de novembro de 2007

Trechos Espetaculares de Filmes Sensacionais - "Perfume de Mulher"

Sensualidade e charme em alguns passos


Al Pacino, pra mim, é um dos melhores atores de todo o mundo. Ele consegue, qualquer seja o gênero, transmitir a dramaticidade necessária para a cena, seja encarnando o bom ou mau cara.
Essa cena é clássica.
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Em Perfume de Mulher (Scent of a woman), instigado pela bela música "Por una cabeza", de Carlos Gardel, ele nos brinda com uma inesquecível dança de tango.
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Na minha opinião, este é o climax do filme, a beleza e extraordinária complexidade que uma pessoa, até então desacreditada por sua mesquinharia, pode portar. E, no final do filme, ainda nos brinda com uma ótima defesa, digna dos melhores advogados atuantes.
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Bom, por enquanto, aproveitem do belíssimo dango. Em breve, se tudo der certo e eu for persistente, estarei dançando assim... hehehehehe

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Nostalgia pura

Nostalgia Pura


Quando vc ve um video assim, com várias referências ao passado, e conhece todas as referências, é sinal de que você não é mais uma criança. Definitivamente.

Genéricos de 300

O filme 300, que relata a histórica luta entre Leônidas e Xerxes, foi um sucesso de bilheteria.

A fotografia, melhorada digitalmente, e a história envolvente, de autoria de Frank Miller, deram um belo tom à narrativa (embora um pouco previsível, por conter diversos apelos cinematográficos conhecidos). Sua exposição, de outro lado, ficou ainda maior pela repercussão que o filme teve em terras orientais, sob a acusação de preconceitos e desvirtuamentos históricos.

Agora, além de tudo isso, a melhor parte foi a posterior, as diversas versões "caseiras" do blockbuster, todas engraçadíssimas.

1) 300 maçãs de Esparta





2) 300 gatos




3) 300 latinos



4) 300 nerds




5) Um amor de família (Family Guy )300




6) South Park 300




7) Simpsons 300




8) Halo 300




9) Naruto 300



E, pra terminar em ritmo de festa, o último:



10) It's rainingg 300 men



Shoryuken! Street Fighter Live

Humor negro? sacanagem com a criancinha?

Bom, sempre me falaram que Street Fighter era pros fortes. Coisas que a geraçao do Tekken nunca irá entender. Basta ver o vídeo para tanto...




Fonte: Ticderdi

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Se o ovo é desse tamanho, imagina o tamanho do ...

Cearense diz ter galinha que bota ovo gigante e pode bater recorde

A galinha botou um ovo de 210 gramas. O ovo do guinness, de origem cubana, pesava 148 gramas. Pontos interessantes a se indagar:

1) Se o ovo é desse tamanho, imagine a cloaca!!

2) Todo mundo sabe q galinha brasileira tem um baita dum c...

3) Com dois ovos desses, dava pra fazer muita gemada.
4) Imagine o tamanho do pinto que nascer desse ovo...
Fonte: G1

Por que é importante a Defensoria Pública no Brasil - Parte 6





O artigo abaixo, de autoria de Roberto Freire, foi publicado na Seção Opinião, da Folha de São Paulo.

Continuando as discussões sobre a autonomia da Defensoria Pública e a PEC n.º 487.

São Paulo, SP - quinta-feira, 08 de novembro de 2007 - 02:31:03

ROBERTO FREIRE

Sempre que se busca dar cidadania aos mais pobres, o que é o caso da PEC da Defensoria Pública, há oposição de certos políticos.

UM DOS direitos mais básicos da cidadania é o acesso à Justiça. É um direito fundamental, alçado à condição de cláusula pétrea pelo constituinte de 1988. A própria Constituição traz os instrumentos garantidores do seu exercício, como a impossibilidade de excluir da apreciação do Judiciário qualquer lesão ou ameaça a direito, a proteção da ampla defesa e do contraditório nos processos em geral e o dever estatal de prover a assistência jurídica integral e gratuita aos necessitados.

No último dia 5, o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) publicou artigo neste espaço ("Um poder inconveniente" ) atacando proposta de emenda constitucional de minha autoria que tem por objetivo o fortalecimento de uma instituição criada com a Constituição de 1988 e destinada a assegurar uma Justiça mais democrática, acessível aos cidadãos que não podem pagar um advogado. Alega o deputado que da autonomia da Defensoria Pública nasceria um poder todo-poderoso. Ele questiona também os custos para a implementação do modelo previsto na PEC.

A primeira colocação é absurda, pois o que se pretende é dar garantias ao defensor público para que ele demande, inclusive contra o Estado, sem sofrer perseguições. A segunda questão, por atentatória a um preceito tão fundamental quanto a saúde e a educação -as quais ele cita-, não pode passar como verdade. Tenho certeza de que a implantação de uma Defensoria Pública autônoma e independente não vai quebrar a República, mas se dará no sentido de revesti-la de capilaridade, assegurando a difusão da cidadania.

Atualmente, segundo o Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil, publicado em 2006 pelo Ministério da Justiça, em média, menos de 40% das comarcas do país contam com o atendimento da população carente por defensores públicos. Isso significa que, na maior parte das cidades brasileiras, quem não tem condições financeiras para contratar um advogado está abandonado à própria sorte. Atualmente, a expansão dos serviços da instituição depende exclusivamente do chefe do Poder Executivo, única autoridade que pode submeter ao crivo do Poder Legislativo medidas voltadas à necessária ampliação da malha de cobertura do atendimento jurídico aos carentes.

Quando defende o cidadão carente, a Defensoria Pública faz aquilo que o Ministério Público faz de forma difusa. Dar-lhe capilaridade e autonomia não significa criar um novo poder, mas fortalecer o sistema de freios e contrapesos que caracteriza a democracia e que compõe o necessário equilíbrio entre as funções estatais. Ao contrário do que aduz Aleluia em seu artigo, a PEC 487 não confere uma hipertrofia de atribuições a essa instituição, mas busca sanar a hipotrofia de instrumentos voltados exclusivamente à população carente, numa tentativa de superar, pelo menos no que diz respeito ao acesso à Justiça, o fosso que separa pobres e ricos diante da estátua vendada da deusa Têmis.

Sempre que se busca dar cidadania aos brasileiros mais pobres, o que é o caso da PEC da Defensoria Pública, encontra-se a oposição daqueles vinculados a partidos colocados mais à direita no espectro político e também ligados ao atual governo. Não é difícil entender a motivação de quem espera que a população carente fique à mercê da vontade dos políticos quando necessita dos serviços do aparelho do Estado.

Assim, na condição de pedintes, os mais pobres terão de estar sempre agradecidos aos "benfeitores" que se interpuserem entre o direito que lhes está garantido na Carta Magna e o atendimento das suas necessidades. É uma forma antiga e repugnante de produzir votos, a qual deve merecer de todos nós absoluta condenação. A Defensoria Pública deve estar estruturada em todas as unidades da Federação -uma medida necessária à concretização do amplo acesso à Justiça.

A alteração pretendida pela proposta de emenda constitucional atende aos excluídos do serviço judiciário, condição iníqua que deve envergonhar cada brasileiro deste país. O fato de milhões de brasileiros estarem sem cidadania não beneficia senão os políticos espertalhões que querem substituí-la por bolsas, que nada mais são que uma espécie de esmola. Negar cidadania é golpear a democracia. A célebre frase de Ovídio "cura pauperibus clausa est" (o tribunal está fechado para os pobres) é uma lamentável realidade. É preciso acabar com a vergonhosa noção de que a Justiça é um valor acessível só para os que podem pagar, o que poderá ser modificado com o fortalecimento da Defensoria Pública.

* ROBERTO JOÃO PEREIRA FREIRE, 65, advogado, é presidente nacional do PPS. Foi deputado federal e senador da República pelo PPS-PE.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Jeca Gay



Talvez este seja o último (e único) quadro engraçado do programa "A Praça é nossa".

Morro de rir com o Moacyr Franco, que, além de cantor, compositor, espremedor, batedeira, liquidificador, multi-uso, também é um excelente humorista.

Todos os quadros dele conseguem ter a descontração e a irreverência essencial pra nos fazer rir.

Sem falar que ele, imitando o Jeca Gay, faz caras e bocas idênticas a uma tia mineira minha... comédia demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiss.

Para maiores informações sobre este grande humorista, clique aqui!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Em rio que tem Jacaré...



Policiais prenderam um jacaré, que estaria "importunando" um grupo de caçadores, que estavam caçando "jacarés"...

Resumindo, o bichano foi se defender dos caçadores e estes saíram, literalmente, atrás da polícia...

Pois eh, o Crocodilo Dundee não estava entre eles... senão, já viu, né? Hipnose de jacaré, na hora!!

Os policiais disseram q o bicho se comportou bem, confessou a autoria, não criou revoltas e que isso foi um bom indicativo pra sua liberação. Parece q não arbitraram fiança, também.

No entanto, nada foi falado sobre seus parceiros de cela... Se o ditado, que dá nome a este post, é verdadeiro, somente eles sabem...

Fonte: IG