sexta-feira, 30 de maio de 2008

Trechos Espetaculares de Filmes Sensacionais - "Curtindo a vida adoidado"

"Well... shake it on, baby now"


Sessão da tarde. Volta da escola, tediante como pra qualquer jovem, e após o massante video-show e o "Vale a pena ver de novo", com novelas que só faltam ser em preto e branco. Contudo, algo de bom aguarda a tarde. Um filme com ritmo leve, descontraído ao máximo, e com uma música embalante dos Beatles no meio.

Sim, era mais um dia de passar "Curtindo a vida adoidado" na Globo.

Com Matthew Broderick, Mia Sara e Alan Ruck, "Curtindo a vida adoidado" (Ferris Bueller's Day Off) é um dos clássicos da minha infância e de vários brasileiros nascidos na década de 80. Qual jovem não se admirava com o filme, que retrata um dia matando aula, junto com namorada e melhor amigo, numa ferrari (!!!).

Eu já matei aula (sim, gente, já matei aula) e, como todos sabem, esse sentimento de passar um dia bem, aproveitando o sol e todas as coisas boas, é uma vontade implícita de todas as pessoas, de quaisquer idades. Seja o jovem, no colégio, o rapaz, na faculdade, o adulto, no trabalho.

Vejam o vídeo abaixo, com as máximas de Ferris, e deliciem-se relembrando de um ótimo filme, ideal para uma tarde de sol dentro de casa...







E agora, deu ou não deu uma vontade de matar o serviço e ir curtir uma piscina?

Professor Ideal


Estou pensando em dar aulas. Acho que, depois de muito tempo estudando e apreendendo coisas interessantes, nada melhor do que repassá-las, acrescentando conhecimentos para alguns e renovando e incrimentando meus próprios conhecimentos.

O professor, nesse contexto, é muito mais que mero repassador de conteúdos. É um formador de opinião, um colega, um amigo para aquela pessoa que está no anseio por aprender coisas novas - ainda que não saiba, conscientemente, dessa sua vontade. Sempre achei muito bonita essa profissão e, com certeza, há professores que mostram o quão valoroso é seu ofício.

Para isso, com o fim de melhor dar aulas, fui atrás de um bom professor, que prenda a atenção dos alunos e passe conceitos importantes para a vida - tudo aliado à compreensão técnica e vocabular. E eis que o encontro e, agora, reparto com vocês, no vídeo abaixo:






Sem dúvida, professores sempre são professores.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

E você, está f*cking who?

Jimmy Kimmel




Jimmy Kimmel é um dos melhores comediantes americanos. Conjugando piadas bem colocadas e uma irreverência incrível, desde o tempo em que comandava o "The Man Show", eu sempre me diverti bastante com suas paródias.

A de baixo, aproveitando toda essa onda da internet e conjugação de atores famosos, histórias ligadas e interdisciplinariedade. Começando, do início





F*ck you, Jimmy Kimmel




Jimmy Kimmel, no seu programa semanal, fez várias brincadeiras com Matt Damon, especialmente sobre não dar tempo para ouvi-lo, em uma provável entrevista.

Neste video abaixo, quando finalmente irá entrevistar Matt Damon, algo inesperado ocorre, provocando diversas reações de Matt.








F*cking Matt Damon




Após esse fato, Kimmel está entrevistando sua "namorada", Sarah Silverman, quando algo vem a tona. E Jimmy fica sem palavras.







F*cking Ben Affleck



Em resposta, Kimmel apresenta outro vídeo, de resposta.








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Sensacional essa sucessão de piadas, por intermédio da internet (com ampla veiculação dos vídeos) e de vários artistas envolvidos (como por exemplo, vejam Brad Pitt como entregador de mercadorias no último vídeo).

Uma piada muito bem feita.




Fonte: Jacaré Banguela

sexta-feira, 23 de maio de 2008

"Entrevistas Fandárdicas" - Paulo Lins

Paulo Lins



Após Cidade de Deus (1997), o nome de Paulo Lins ficou mundialmente conhecido. Carioca, nascido em 1958, ele retratou no livro, que deu origem ao filme, a sua infância e juventude na favela homônima, no Rio de Janeiro.

Ele verificou o nascimento e incremento do tráfico de drogas e marginalização do que, posteriormente, convencionou-se chamar "Cidade de Deus", que era, no início, um local de refúgio habitacional para onde moram movidas famílias do centro do Rio de Janeiro, após enchentes gravíssimas, na década de 60.

Com o filme, obteve 4 indicações ao Oscar, no ano de 2004 (melhores diretor, fotografia, montagem e roteiro adaptado) e ao globo de Ouro por melhor filme estrangeiro. Atualmente, é um dos grandes nomes entre os roteiristas de cinema e televisão.

Na entrevista abaixo, concedida a Paula Chagas, do Jornal da Tarde (veja o original aqui), Paulo Lins tece diversas considerações sobre a sua vida e a criminalidade do Rio de Janeiro.



­ Como você explica sua trajetória tão incomum, que o levou a ser um dos escritores mais aclamados pela crítica nos últimos tempos?


A escola me ajudou bastante, mas sempre quis ser escritor. Isso foi possível porque eu estudei antes da ditadura, quando a escola pública ainda era boa. A escola hoje em dia não é democrática. Antigamente na escola pública estudava todo mundo, ricos e pobres. Na escola particular só tinha os maus alunos. Assim, a criança rica e a pobre tinham onde conviver. Na escola que eu estudei dentro da Cidade de Deus tinha meninos de classe média. Essa separação gera muito ódio. O menino que passa fome, sai na rua e vê um menino da mesma idade dentro de um carro importado, fica com muita raiva, quer matar o menino rico. Com a convivência esse tipo de coisa seria muito mais difícil.


Então, a seu ver, um dos motivos da violência juvenil é a má qualidade da escola pública?


Com certeza. A escola acaba sendo segregadora e reprodutora da violência social. Além disso, a escola pública hoje é um lugar feio, sujo. As escolas particulares, por outro lado, têm artes, natação, línguas. Todo mundo tinha que ter acesso a isso. Para que isso ocorra é preciso um trabalho preventivo, que propicie melhores escolas, pague melhor os professores etc... Com todas essas coisas se gastaria muito menos dinheiro do que se gasta com a polícia. Só assim, também, se resolveria o problema do acesso à arte. O pobre não tem esse acesso e isso é um absurdo, porque a arte não é elitista, nem mesmo a chamada arte erudita. Só que, como a escola não ajuda, o cinema é caro e assim por diante, as pessoas vão crescendo sem um dos preceitos da vida, que é a arte. É ela que vai formar o indivíduo, como fez comigo. Antes havia cinema em Cidade de Deus, hoje não tem mais. Assim, as novas gerações têm muito menos chance do que teve a minha, na qual a maioria das pessoas conseguiu se formar ou fazer escola técnica.


Como era sua convivência com a criminalidade dentro de Cidade de Deus ?


Essa convivência começou com a pesquisa sobre crime e criminalidade nas classes populares da antropóloga Alba Zaluar, com quem trabalhei por oito anos. Eu entrevistava pessoas ligadas ao crime, desde o bandido até seus parentes. O meu acesso era facilitado por causa da minha militância nos movimentos do bairro. Fui um dos fundadores do cineclube de Cidade de Deus , participei do movimento negro, da associação de moradores e dei aulas lá. A surpresa que tive foi perceber que eu não conhecia o mundo do crime. Constatei, também, que a maioria dos bandidos é analfabeta, filhos de pais separados, e que a desestrutura familiar, que na classe média também é comum, nas classes mais baixas gera muito mais problemas. Os que têm dinheiro podem contratar terapeutas e advogados. Mas, nas classes baixas, um pai de cinco filhos vai embora, não dá mais nada para eles e não há o que fazer. Pude ver mais de perto o que leva a maioria dos bandidos a seguir esse caminho.


Foi a partir desse material que você escreveu Cidade de Deus?


Mais ou menos. Eu não escrevia nada sobre os depoimentos pois não sou da área científica. Mesmo assim, a Alba insistia para eu escrever algo sobre aquilo. Aí eu fiz uma poesia que ela mandou para o crítico literário Roberto Schrwarz. Ele gostou e recomendou que eu escrevesse um romance a partir daquilo. Foi aí que surgiu Cidade de Deus. Eu percebi, no entanto, que as entrevistas que havia feito para a pesquisa iam me servir pouco para escrever o romance, porque a ciência trabalha com conceitos, mas o romance não, o romance é vida. Então comecei a fazer novas entrevistas focando mais a história de vida dos entrevistados.


Seu romance mostra uma convivência muita tensa entre a população da favela e os bandidos. Isso se dava com você também?


O meu livro se passa antes da década de 80. Hoje em dia esse tipo de coisa não acontece mais na favela. Há uma grande estratificação social, a divisão entre bandido e trabalhador é bem definida. Depois da criação do Comando Vermelho, a condição de vida dentro da favela melhorou muito. Digo isso sem querer defender o crime organizado. Mas eles instituíram a lei segundo a qual não se pode cometer crimes dentro da favela e nem com pessoas que moram lá. Isso eles aprenderam com os presos políticos na cadeia. É claro que dentro da favela, ainda assim, se vive um clima difícil, principalmente por causa do conflito com a polícia.


Como foi essa convivência entre os presos comuns e os presos políticos na época da ditadura?


Estou escrevendo um roteiro, junto com a Lúcia Murat, chamado Quase Dois Irmãos, que fala sobre isso, pois mostra a relação da classe média com o morro da década de 50 até hoje. No início a relação se estabeleceu por causa da arte. Jornalistas, como Sérgio Cabral, se apaixonaram pelo samba do morro e iam lá para ouvir música. Foram eles que incentivaram os sambistas a gravarem e acabaram com o costume dos brancos de roubar a música deles. Com essa pesquisa descobrimos também que o Drummond ia no morro ensinar português para o Cartola e o Villa Lobos ia ensinar música, mas os dois disseram que mais aprenderam do que ensinaram. Nessa época que o samba começou a se popularizar e passou a ser gravado por cantores como Beth Carvalho e outros.


Quando essa relação começou a mudar?


Nos anos 60, com a ditadura. No roteiro, o filho do jornalista vira preso político, o filho do sambista vira preso comum e os dois vão para a mesma cadeia. Não era permitido homossexualismo, roubo nem drogas na cadeia. I No presídio da Ilha Grande os presos políticos eram maioria, por isso impuseram normas aos presos comuns.sso se deu por que os presos políticos não queriam que a ditadura tivesse desculpas para aumentar as suas penas. Foi a partir desse contato que surgiu a falange dos vermelhos, que depois se transformaria no Comando Vermelho. A repressão cortou o cabelo dos líderes da falange vermelha para identificá-los, aí todos os presos cortaram o cabelo também. Então a repressão, que é sempre muito burra, dividiu-os pelas cadeias do Rio. Ao dominar as cadeias, dominaram o lado de fora. Assim, quem não seguisse os preceitos do comando vermelho, morria.


Essa não é uma organização muito cruel e perigosa?

Como já disse antes, não estou aqui para defender bandido e muito menos o crime organizado. Eles são muito cruéis e quando há uma guerra entre eles é horrível. Digo isso porque vivenciei a guerra que aconteceu em Cidade de Deus durante dois anos por causa de quadrilhas rivais. O que quero salientar é que isso tudo acaba levando nossas crianças para dentro da criminalidade. Essa é uma história que precisa ser conhecida. Mas nós, infelizmente, não temos o costume de pesquisar nossa história. O registro disso tudo ainda é oral. Para esse roteiro as coisas foram mais fáceis porque a Lucia Murat foi presa política e tinha acesso aos principais personagens do filme. Além disso, fui um dos roteiristas do filme Orfeu, e estou trabalhando em outros dois roteiros, um deles feito a partir de Cidade de Deus.


Como é para um escritor escrever um roteiro a partir de seu próprio livro?


É um trabalho difícil, mas nesse caso eu não sou o roteirista, apenas assessoro o Bráulio Montovani, que está escrevendo o roteiro que o Fernando Meirelles vai filmar. Um outro problema para o roteirista é o fato do meu livro ter mais de cem personagens (a jornalista Dorrit Harazim contou o número de personagens, que eu nunca soube direito). O roteiro ganhou o Sundance (festival de cinema) e mistura os personagens e a cronologia do livro, ficou muito interessante. Já no Orfeu eu fui um dos quatro roteiristas e o último a entrar no trabalho. O meu outro roteiro se chama Crise na Hegemonia, e trata da perda de poder do Comando Vermelho dentro do crime organizado do Rio de Janeiro. Muitas favelas do Rio não compactuam mais com o Comando Vermelho. Apesar disso, os novos grupos mantêm a regra de que não se pode fazer mal aos moradores da favela.


Se essa regra funciona tão bem, o que causa a violência dentro das favelas do país?


O que mais provoca a violência são os confrontos com a polícia. Isso se dá por causa da falta de uma política que treine e eduque a polícia, que é do mesmo extrato social dos bandidos. A vida tanto do policial como do bandido é muito angustiante. Depois que passei a conviver com eles vi que essa não é a vida dos filmes de máfia . É uma escolha sofrida e pouco glamourosa. Acho importante que se desmistifique a figura do bandido, que muitas vezes é colocado como sendo um personagem romântico que ganha muito dinheiro. Isso é mentira, pois só quem fica rico são os que produzem e transportam a droga. Esses, nem mesmo a maioria dos bandidos sabe quem é. Mas o traficante do morro, quando chega a chefe de quadrilha, sabe que vai morrer a qualquer momento e isso acontece com 20 anos. Eles são segregados, não podem sair do morro e gastam tudo o que têm com armas. Quem ganha dinheiro com contravenção são os bicheiros. Mas os bicheiros não têm nada a ver com tráfico de drogas.


Você acha que uma criança criada no crime tem como se tornar um adulto normal?


Certamente. Só quem não tem cura são os psicopatas, que são muito poucos. Esse é um trabalho que deve ser feito pelos psicólogos. Afinal, para que servem as terapias? O problema é que isso nunca chega até os pobres. Na cadeia deveria haver um tratamento desse tipo para que quem entre lá não saia muito pior. As crianças criminosas também precisam de tratamento e de carinho. Devemos ter coragem de atacar os nossos principais problemas, como o alcolismo, que mata muito mais do que as outras drogas nas periferias do Brasil. Tudo isso que eu estou dizendo está dito há anos por gente como José Lins do Rego, Guimarães Rosa, Jorge Amado e tantos outros.


Jorge Amado disse que sempre escreve o mesmo livro, pois só pode falar da realidade que conhece. Com você é assim?


Acho que sim. O meu próximo livro tratará de um assunto que permeia a violência também, um manicômio penitenciário. Esse livro eu comecei a escrever há mais de 20 anos e teve um começo mágico. Um dia eu estava em casa lendo A História da Loucura, de Michel Foucalt, que fala do navio para onde mandavam os loucos na idade média. Fui dar uma volta e encontrei um sujeito bem esquisito que me disse: "Pô rapaz, não tô vendo nada, isso aqui parece até um manicômio penitenciário, lá dentro eu não sabia nem se era noite ou dia, parecia até que eu tava num barco pirata". Aí eu decidi fazer esse livro, que demorou tanto porque nenhuma editora acreditou em mim naquela época. Hoje eu tenho um contrato de dois anos com a Companhia das Letras para terminar meu livro. O nome provisório é O Plano de Marlon, mas acho que o editor vai querer mudar, ele sempre quer mudar alguma coisa.


Como é a relação entre o escritor e o editor de um livro?


Eu entrego o livro e ele volta para mim com as indicações de mudança. Eu só aceito se quiser, pois quem manda no livro sou eu. Mas geralmente aceito todas as sugestões pois não tenho preciosismos com minha obra. Para mim, os livros são como uma parede bem feita. Eu não acho que o artista é uma pessoa especial. Não vejo diferença entre um bom escritor e um bom motorista de ônibus. Aliás, é muito fácil acabar com essa mitificação em relação ao artista. É só pensar na sua mãe dentro de um ônibus com um péssimo motorista. Nessa hora, quem é mais importante? O motorista ou o Drummond? Com certeza você dirá que é o motorista. Acho que é por aí. Só com uma mudança de mentalidade e com o respeito a todo ser humano é que poderemos modificar nosso país e acabar com a violência dos bandidos, da polícia, das crianças e dos jovens.

E os brasileiros continuam tentando conquistar o mundo... à la Cerebro e Pinky!

"O que passou, passou"


E os propagandistas e publicitários de fim de semana se superam. Eis a dificil arte de convencer futuros clientes estadunidenses do norte, ainda que seja a ritmo e reboladas latinos....







Fonte: Charges

Ateísmo: indagações e respostas para melhor compreensão

Ateísmos: mitos e verdade, por Sam Harris



Várias pesquisas indicam que o termo “ateísmo” tornou-se tão estigmatizado nos EUA que ser ateu virou um total impedimento para uma carreira política (de um jeito que sendo negro, muçulmano ou homossexual não é). De acordo com uma pesquisa recente da revista Newsweek, apenas 37% dos americanos votariam num ateu qualificado para o cargo de presidente.

Ateus geralmente são tidos como intolerantes, imorais, deprimidos, cegos para a beleza da natureza e dogmaticamente fechados para a evidência do sobrenatural.

Até mesmo John Locke, um dos maiores patricarcas do Iluminismo, acreditava que o ateísmo “não deveria ser tolerado”porque, ele disse, “as promessas, os pactos e os juramentos, que são os vínculos da sociedade humana, para um ateu não podem ter segurança ou santidade.”

Isso foi a mais de 300 anos. Mas nos Estados Unidos hoje, pouca coisa parece ter mudado. Impressionantes 87% da população americana alegam “nunca duvidar” da existência de Deus; menos de 10% se identificam como ateus – e suas reputações parecem estar deteriorando.

Tendo em vista que sabemos que os ateus figuram entre as pessoas mais inteligentes e cientificamente alfabetizadas em qualquer sociedade, é importante derrubarmos os mitos que os impedem de participar mais ativamente do nosso discurso nacional.



1) Ateus acreditam que a vida não tem sentido.

Pelo contrário: são os religiosos que se preocupam freqüentemente com a falta de sentido na vida e imaginam que ela só pode ser redimida pela promessa da felicidade eterna além da vida. Ateus tendem a ser bastante seguros quanto ao valor da vida. A vida é imbuída de sentido ao ser vivida de modo real e completo. Nossas relações com aqueles que amamos têm sentido agora; não precisam durar para sempre para tê-lo. Ateus tendem a achar que este medo da insignificância é… bem… insignificante.



2) Ateus são responsáveis pelos maiores crimes da história da humanidade.

Pessoas de fé geralmente alegam que os crimes de Hitler, Stalin, Mao e Pol Pot foram produtos inevitáveis da descrença. O problema com o fascismo e o comunismo, entretanto, não é que eles eram críticos demais da religião; o problema é que eles era muito parecidos com religiões. Tais regimes eram dogmáticos ao extremo e geralmente originam cultos a personalidades que são indistinguíveis da adoração religiosa. Auschwitz, o gulag e os campos de extermínio não são exemplos do que acontece quando humanos rejeitam os dogmas religiosos; são exemplos de dogmas políticos, raciais e nacionalistas andando à solta. Não houve nenhuma sociedade na história humana que tenha sofrido porque seu povo ficou racional demais.



3) Ateus são dogmáticos.

Judeus, cristãos e muçulmanos afirmam que suas escrituras eram tão prescientes das necessidades humanas que só poderiam ter sido registradas sob orientação de uma divindade onisciente. Um ateu é simplesmente uma pessoa que considerou esta afirmação, leu os livros e descobriu que ela é ridícula. Não é preciso ter fé ou ser dogmático para rejeitar crenças religiosas infundadas. Como disse o historiador Stephen Henry Roberts (1901-71) uma vez: “Afirmo que ambos somos ateus. Apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses possíveis, entenderá por que rejeito o seu”.



4) Ateus acham que tudo no universo surgiu por acaso.

Ninguém sabe como ou por que o universo surgiu. Aliás, não está inteiramente claro se nós podemos falar coerentemente sobre o “começo” ou “criação” do universo, pois essas idéias invocam o conceito de tempo, e estamos falando sobre o surgimento do próprio espaço-tempo.

A noção de que os ateus acreditam que tudo tenha surgido por acaso é também usada como crítica à teoria da evolução darwiniana. Como Richard Dawkins explica em seu maravilhoso livro, “A Ilusão de Deus”, isto representa uma grande falta de entendimento da teoria evolutiva. Apesar de não sabermos precisamente como os processos químicos da Terra jovem originaram a biologia, sabemos que a diversidade e a complexidade que vemos no mundo vivo não é um produto do mero acaso. Evolução é a combinação de mutações aleatórias e da seleção natural. Darwin chegou ao termo “seleção natural” em analogia ao termo “seleção artificial” usadas por criadores de gado. Em ambos os casos, seleção demonstra um efeito altamente não-aleatório no desenvolvimento de quaisquer espécies.



5) Ateísmo não tem conexão com a ciência.

Apesar de ser possível ser um cientista e ainda acreditar em Deus – alguns cientistas parecem conseguir isto –, não há dúvida alguma de que um envolvimento com o pensamento científico tende a corroer, e não a sustentar, a fé. Tomando a população americana como exemplo: A maioria das pesquisas mostra que cerca de 90% do público geral acreditam em um Deus pessoal; entretanto, 93% dos membros da Academia Nacional de Ciências não acreditam. Isto sugere que há poucos modos de pensamento menos apropriados para a fé religiosa do que a ciência.



6) Ateus são arrogantes.

Quando os cientistas não sabem alguma coisa – como por que o universo veio a existir ou como a primeira molécula auto-replicante se formou –, eles admitem. Na ciência, fingir saber coisas que não se sabe é uma falha muito grave. Mas isso é o sangue vital da religião. Uma das ironias monumentais do discurso religioso pode ser encontrado com freqüência em como as pessoas de fé se vangloriam sobre sua humildade, enquanto alegam saber de fatos sobre cosmologia, química e biologia que nenhum cientista conhece. Quando consideram questões sobre a natureza do cosmos, ateus tendem a buscar suas opiniões na ciência. Isso não é arrogância. É honestidade intelectual.



7) Ateus são fechados para a experiência espiritual.

Nada impede um ateu de experimentar o amor, o êxtase, o arrebatamento e o temor; ateus podem valorizar estas experiências e buscá-las regularmente. O que os ateus não tendem a fazer são afirmações injustificadas (e injustificáveis) sobre a natureza da realidade com base em tais experiências. Não há dúvida de que alguns cristãos mudaram suas vidas para melhor ao ler a Bíblia e rezar para Jesus. O que isso prova? Que certas disciplinas de atenção e códigos de conduta podem ter um efeito profundo na mente humana. Tais experiências provam que Jesus é o único salvador da humanidade? Nem mesmo remotamente – porque hindus, budistas, muçulmanos e até mesmo ateus vivenciam experiências similares regularmente.

Não há, na verdade, um único cristão na Terra que possa estar certo de que Jesus sequer usava uma barba, muito menos de que ele nasceu de uma virgem ou ressuscitou dos mortos. Este não é o tipo de alegação que experiências espirituais possam provar.



8) Ateus acreditam que não há nada além da vida e do conhecimento humano.

Ateus são livres para admitir os limites do conhecimento humano de uma maneira que nem os religiosos podem. É óbvio que nós não entendemos completamente o universo; mas é ainda mais óbvio que nem a Bíblia e nem o Corão demonstram o melhor conhecimento dele. Nós não sabemos se há vida complexa em algum outro lugar do cosmos, mas pode haver. E, se há, tais seres podem ter desenvolvido um conhecimento das leis naturais que vastamente excede o nosso. Ateus podem livremente imaginar tais possibilidades. Eles também podem admitir que se extraterrestres brilhantes existirem, o conteúdo da Bíblia e do Corão lhes será menos impressionante do que são para os humanos ateus.

Do ponto de vista ateu, as religiões do mundo banalizam completamente a real beleza e imensidão do universo. Não é preciso aceitar nada com base em provas insuficientes para fazer tal observação.



9) Ateus ignoram o fato de que as religiões são extremamente benéficas para a sociedade.

Aqueles que enfatizam os bons efeitos da religião nunca parecem perceber que tais efeitos falham em demonstrar a verdade de qualquer doutrina religiosa. É por isso que temos termos como “wishful thinking” e “auto-enganação”. Há uma profunda diferença entre uma ilusão consoladora e a verdade.

De qualquer maneira, os bons efeitos da religião podem ser certamente questionados. Na maioria das vezes, parece que as religiões dão péssimos motivos para se agir bem, quando temos bons motivos atualmente disponíveis. Pergunte a si mesmo: o que é mais moral? Ajudar os pobres por se preocupar com seus sofrimentos, ou ajudá-los porque acha que o criador do universo quer que você o faça e o recompensará por fazê-lo ou o punirá por não fazê-lo?



10) Ateísmo não fornece nenhuma base para a moralidade.

Se uma pessoa ainda não entendeu que a crueldade é errada, não descobrirá isso lendo a Bíblia ou o Corão – já que esses livros transbordam de celebrações da crueldade, tanto humana quanto divina. Não tiramos nossa moralidade da religião. Decidimos o que é bom recorrendo a intuições morais que são (até certo ponto) embutidas em nós e refinadas por milhares de anos de reflexão sobre as causas e possibilidades da felicidade humana.

Nós fizemos um progresso moral considerável ao longo dos anos, e não fizemos esse progresso lendo a Bíblia ou o Corão mais atentamente. Ambos os livros aceitam a prática de escravidão – e ainda assim seres humanos civilizados agora reconhecem que escravidão é uma abominação. Tudo que há de bom nas escrituras – como a regra de ouro, por exemplo – pode ser apreciado por seu valor ético, sem a crença de que isso nos tenha sido transmitido pelo criador do universo.



tradução de alenimo.



Vi no Palavras, todas palavras

terça-feira, 20 de maio de 2008

Então, quer pagar quanto? Quer pagar quanto???





Honestidade em tempos de corrupção



Honestidade, segundo o Dicionário Aurélio, é "qualidade ou caráter de honesto; honradez, dignidade", "probidade, decoro, decência". Um caráter de decência, um predicativo de qualidade da pessoa, a honestidade é uma das poucas virtudes que, ainda se praticadas em excesso e de forma absoluta, mal não farão à pessoa (ao menos, mal insuportável).

A honestidade é, em simples referência, a atitude pensada em prol do outro, como membro participante da comunidade e que gostaria de receber o mesmo tratamento. É uma ação positiva, pelo simples fato de que, em situação similar, gostariamos de receber o mesmo tratamento.

Contudo, com uma sociedade separada por castas e isolada ao máximo, onde o outro não tem função aparente alguma, sendo-lhe relegado o lado de fora dos carros ou o de dentro das prisões, cada vez mais dificil achar alguém que seja honesto, no sentido puro da palavra.

Políticos desfilam honestidade, quando buscam ser votados, e a atenuam, quando em escândalos envolvidos. Traições midiáticas mostram-se mais e mais comuns, em tempos de informações céleres e instantâneas. Revoluções asiáticas nos são mostradas no mesmo momento em que assistimos a algum congressista jurar, em nome do filho(a), não ter relações com o ato ímprobo que lhe é imputado. Ao menos, as juras valem até a próxima prova contundente.

É a velocidade máxima de nossa intercomunicatividade, em que uma mensagem vai por telefone, SMS, e-mail, bip's e formas outras, conectando todos os viventes. E, ao mesmo tempo, excluindo os mesmo viventes, pois cada pessoa, nessa louca corrida maluca, se vê na missão de ser a melhor, de conseguir as melhores benesses, de ser a mais bem sucedida.

E algumas pessoas, com essa intenção, se perdem de forma trágica. Há aqueles que se vendem por miseros reais, dando o corpo ao desatino dos andantes. Há os que vendem seus votos, por tantos e tantos dinheiros, para livrar da cela aquele que deveria, ao menos por imposição legal, lá permanecer por mais tempo. Há os que se vendem por muito menos, por um local de prestígio, uma colocação de destaque, por um "local no coreto", apenas para figurar entre outros figurões, como se, aquele fato isolado, fosse algo ontologicamente revelador de destinos - o que, por certo, não o é. E há os que desistem de sua hombridade para prová-la, numa vã tentativa de retornar a um estado irretornável.

Submetemo-nos, iguais coisas, ao estado do mercado. E somos, constantemente, indagados sobre nossa própria natureza, sobre o "quer pagar quanto?", indagado pelo jovem de uma rede de lojas. E, muitos, por razões mil e que não podem ser concretamente e inteiramente descortinadas, não exigem que o pagamento seja muito alto - revelando que, em verdade, corruptível, mesmo, é um predicativo quase certo em todo aquele que possui alguma ambição e pouco tempo de reflexão.

domingo, 18 de maio de 2008

Bono Vox e as críticas e à política mundial



Bono Vox, vocalista do U2, é uma pessoa diferente. Ganha milhões de dólares por ano, pegou a Catiúcia no Brasil (ou seja, é guerreiro), critica abertamente líderes mundiais e ainda consegue fazer boa música.

Durante a turnê "Vertigo", em 2005, ele realizou um discurso inspirante contra a autoridade e a exclusão dos menos favorecidos. Palavras nobres, buscando ações concretas e que melhorem o planeta. Um discurso memorável.







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Em tempo: Dizem que, em outro show da turnê, Bono Vox estava em Portugal, Lisboa. Num acesso de bom-mocismo, inconseqüente, pediu silêncio ao público e depois começou a bater palmas. Olhando para as pessoas, que estavam em silêncio, ele disse no microfone, com olhar esgazeado:

- Eu quero que vocês pensem nisto... a cada batida de minhas mãos, uma criança morre na África.
Surge então, das arquibancadas uma voz tonitruante como soem ser as vozes lusitanas:

- C*r*lho!... Então, pára de bater, ó filho da p%t*!

Stand Upa, Get Upa - O alpinista

"Sim, e o cara sobe pra, depois, descer"


Propagandas e propagandistas. Essa é de morrer

"É destino certo"



Fonte: Pilândia

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Por que é importante a Defensoria Pública no Brasil? - Parte 12

Defensoria Pública do DF em destaque




A Defensoria Pública e a luta interminável em prol dos mais carentes


Alberto Carvalho Amaral
Servidor Público Federal. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Pós-graduando em Ciências Penais, pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UniSUL). Pesquisador do Grupo Sociedade, Controle Penal e Sistema de Justiça, da Faculdade de Direito, da Universidade de Brasília (UnB).


A pobreza de grande parcela da população brasileira não é novidade para ninguém. Vivemos diariamente essa situação e as ruas estão cheias de provas nesse sentido. Guardadores de carros, pedintes, assaltantes, rufiões e pessoas que vendem seu próprio corpo para se manter são cenários comuns em todos os grandes centros urbanos. Apenas para ilustrar, basta relembrarmos que, de acordo com dados do IPEA [01], existem mais de 81,6 milhões de pessoas pobres no Brasil. Desses, 56,9 milhões de brasileiros estão abaixo da linha de pobreza, ou seja, nem pobres podem ser considerados, por serem tão parcos seus recursos.É uma Argentina de indigentes. É uma grande economia excludente, um rico país miserável.

Cônscio dessa situação, o Constituinte originário previu, como substrato da nossa Carta Magna, o princípio da dignidade da pessoa humana, prevendo diversas garantias e remédios jurídicos para todos os cidadãos, de todas etnias, classes sociais ou crenças pessoais, inclusive para a grande parcela pobre do Brasil. Com especial atenção, intentou assegurar a plena igualdade de direitos, com a previsão, no art. 5º, LXXIV, da assistência jurídica integral e gratuita para todos os que não tiverem condições, a qual, conforme preconiza o art. 134, deve ser prestada pela Defensoria Pública, órgão essencial à Justiça.

A Defensoria Pública, moldada nesses contornos, possui a função institucional de assegurar, a todos aqueles que não possuem recursos financeiros, o acesso ao Judiciário, para a defesa de seus direitos. Ela é uma das faces dos modernos movimentos de acesso ao Judiciário nos países ocidentais, como preconizado por Mauro Cappelletti, traduzindo-se, mais precisamente, na primeira de três ondas renovatórias, a qual assegura a assistência judiciária gratuita a todos.

Da previsão constitucional, observamos que a maioria das pessoas acusadas criminalmente estão representadas pelas defensorias públicas estaduais e, de forma apenas supletiva, por órgãos de Assistência Judiciária, que fazem esse trabalho gratuitamente (universidades, OAB). Sem falar nas demandas que versam sobre pensão alimentícia, divórcio, execução de alimentos, em que o trabalho exercido pela Defensoria Pública é responsável pela maioria dos processos em trâmite na Justiça.

Contudo, aqui entram mais contradições. De acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Justiça, presentes no 2º Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil, cerca de 60% dos municípios não possuem defensores públicos – em regra, são os municípios mais pobres, e os que mais possuem necessidade desse serviço. E, dos impostos pagos por cada um dos mais de 180 milhões de brasileiros, estima-se que R$ 85,50 são gastos para o sistema judiciário. Desse montante, apenas 3% são investidos na Defensoria Pública. Dados que, isoladamente considerados, mostram-se aterradores.

Voltemos, agora, ao Distrito Federal. A capital desta nação, antes de possuir o melhor aparato governamental possível, é um reflexo do Brasil e de suas idiossincrasias. Ou seja, em vários aspectos segue a sorte de muitos dos Estados brasileiros.

Apesar de possuir o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, Brasília está rodeada por invasões, loteamentos irregulares, barracos em áreas de proteção ambiental. Além dos próprios problemas, por ser a capital da nação com uma vasta população, há outros mais, oriundos do entorno do Distrito Federal, cidades pequenas que subsistem, em essência, pela existência de Brasília, fornecendo mão-de-obra e serviços para a capital e, em contra-mão, utilizando-se de seus serviços públicos. Inclusive de sua Defensoria Pública.

Neste momento, importante explicar que, por expressa previsão de sua Lei Orgânica (art. 114) e do Ato das Disposições Transitórias (art. 10), cabe ao Centro de Assistência Judiciária (CEAJUR) desempenhar o papel da Defensoria Pública do DF, enquanto não sobrevier lei complementar federal dispondo especificamente sobre ela. Ou seja, ele é a Defensoria Pública do Distrito Federal. Confundem-se, assim, CEAJUR e DPDF.

Feitas tais considerações, verificamos que o trabalho exercido pelos Defensores Públicos do DF aos mais necessitados é primoroso. O reduzido número de defensores (200), quando comparado ao de Juízes (279) e de Promotores de Justiça (346), não constituiu óbice para que, em 2007, a DPDF promovesse cerca de 288.444 atendimentos, atuando em mais de 225.926 processos e sendo responsável por mais de 70% dos processos que tramitam nos fóruns do DF, especialmente na área de família, em que o percentual aumenta para 90%.

Esses números se devem, em essência, pelo comprometimento fiel à Constituição e às leis vigentes por esses servidores do público, já que, em contrapartida, os problemas institucionais são vários. A Defensoria do Distrito Federal não possui, até hoje, quadro auxiliar de funcionários e seus estagiários não recebem qualquer incentivo, como, por exemplo, bolsa-auxílio. Essa situação perdura há mais de 20 anos, já que o CEAJUR foi criado em 1987. Em virtude disso, ações simples e emergenciais, como petição de alimentos, divórcios e cautelares, em determinados núcleos de atendimento, demoram cerca de 4 (quatro) meses para serem ajuizadas.

Os problemas tendem a evoluir, pois, do reduzido número quadro de defensores, há 42 cargos que continuam vagos, apesar dos vários candidatos aprovados em concurso público e de o orçamento anual do Distrito Federal garantir a nomeação de todos esses potenciais defensores públicos. Assombrosas, sem dúvida, tais constatações.

De outra ponta, a nomeação dos defensores teria impacto orçamentário inferior a 0,14% da receita corrente líquida do Distrito Federal, conforme consta na Lei Orçamentária Anual de 2008 [02]. Um impacto mínimo, monetariamente falando, mas que atenderia a uma população gigantesca de assistidos pela Defensoria Pública. Em uma simples ponderação de interesses, veríamos, facilmente, quão prejudicados restam outros argumentos contrários à imediata completude do quadro.

Ademais, não existe qualquer óbice legal, já que, de acordo com o Relatório de Gestão Fiscal [03], o DF gasta, atualmente, 36,70% de sua receita corrente líquida com servidores distritais, o que está bem abaixo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal de 46,55% da receita corrente líquida (art. 22, parágrafo único).

É imprescindível a sensibilização do governo para o atual quadro emergencial da parcela menos favorecida de nossa sociedade. Não há justificativas plausíveis para a mora em se completar o atual quadro de defensores, já que há orçamento autorizando as contratações, há concurso público, com candidatos aprovados, e não existem empecilhos legais às nomeações. Somente assim, com a atuação positiva dos dirigentes governamentais em prol da população carente, podem ser concretizados os preceitos constitucionais e, quiçá, pretender, algum dia futuro, a diminuição de todas as mazelas dos que estão alijados do desenvolvimento social.


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Notas

01.Dados obtidos do endereço eletrônico: http://www.ipea.gov.br.

02.A LOA foi publicada no DODF de 31.12.2007, Suplemento-A. O impacto orçamentário consta, expressamente, na página 143.

03.O Relatório de Gestão Fiscal foi publicado no Diário Oficial do DF, em 17.03.2008, Seção I, p. 3.



Informações bibliográficas

Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma:
AMARAL, Alberto Carvalho. A Defensoria Pública e a luta interminável em prol dos mais carentes. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1747, 13 abr. 2008. Disponível em: . Acesso em: 16 maio 2008.



Fonte: Jus Navigandi

E continuando no mesmo enredo... Briga de foice!




Mais charges no ótimo Frango Albino.

Comercial com referências é para os fracos





Fonte: Chapeleiro Louco

quarta-feira, 7 de maio de 2008

E a tosquice continua...



E depois de Ken Lee (veja o post abaixo), eis que aparece um babuíno-gritador-cantor de gente.

É muita diversidade musical...





Fonte: Charges

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Qual é a músicaaaaa??? "Ken Lee" - Bulgarian Girl

"Ken leee... tulibu dibu douchoo"





O post desta semana, do "Qual é a múuusica???", será diferente.

Primeiro, vejam o vídeo abaixo, com a ótima música "Ken Lee", de Mariah Carey, apresentado no "Bulgarian Music Idol". A performance é inigualável.

Após, me digam as letras e a tradução.






Ah, esqueci de avisar. É melhor tirar as crianças da sala - vai que ouvem este absurdo sonoro...


Fonte: Charges